Produção de ovos bate 54 bilhões de unidades.

O ano de 2020 foi positivo para o setor de ovos. A produção bateu um recorde. Foram produzidas cerca de 54 bilhões de unidades. Em 2019 foram 49 bilhões. Em 2011 o país produzia apenas 31 milhões de unidades. São Paulo é o Estado que concentra o maior alojamento de pintainhas de postura, respondendo por 32,9% do total. Em segundo vem o Espírito Santo (10,8%) e em terceiro Minas Gerais (9,9%).

O mercado doméstico responde por quase a totalidade do consumo (99,5%) e esteve aquecido. O consumo cresceu 8,5% passando de 230 ovos por habitante no ano em 2019 para 250 unidades em 2020. O consumo só ultrapassou as 200 unidades a partir de 2018. Os números são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Na pandemia houve redução dos estoques e temores de desabastecimento que não se confirmaram. Na exportação a presença ainda é baixa e, no ano, o principal comprador, os Emirados Árabes Unidos, compraram bem menos, devido a redução no turismo também causado pela pandemia.

As estimativas traçadas ainda no início de 2020 acabaram sendo cumpridas, ou até mesmo ultrapassadas. O setor produtivo conseguiu se adaptar e manter o ritmo. O que preocupou foi a alta nos custos de produção, com milho e soja tendo a maior alta desde 2013, quando o Cepea começou a série histórica. O milho chegou a R$ 88,50 a saca de 60kg e o farelo de soja em R$ 3 mil a tonelada. Também foi registrada a morte de aves em Bastos (SP) e Santa Maria do Jetibá (ES) duas grandes regiões produtoras. As galinhas não aguentaram as altas temperaturas.

FONTE: SITE AGROLINK.

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