A Campanha de vacinação contra a febre aftosa está entrando na reta final. Os produtores rurais têm até o dia 31 de julho para vacinar seus animais e a expectativa da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) é de que o índice de cobertura vacinal permaneça acima dos 90% atingindo um rebanho de mais de 8 milhões de bovinos e bubalinos.
O presidente do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Maranhão (Fundepec-MA), José de Jesus Reis Ataíde, ressaltou que foi muito importante a prorrogação da campanha, que estava prevista para acontecer até o dia 30 de junho. “Estamos todos empenhados em manter este índice de cobertura vacinal. Se não tivesse sido prorrogado o prazo da campanha, este índice poderia ficar comprometido, em virtude desta situação causada pela pandemia”, alertou o presidente do Fundepec-MA, que enviou ofício à Aged no dia 26 de junho, recomendando a prorrogação da campanha, uma solicitação que também foi feita por outras entidades representativas do setor rural.
O prazo para que os produtores rurais comprovem a vacinação vai até o dia 31 de agosto. O procedimento pode ser feito por meio do envio de email ou no escritório da Aged em que a propriedade é cadastrada. De forma virtual, o produtor deve encaminhar seus dados pessoais, quantidade e faixa etária dos bovinos e bubalinos vacinados e ainda a nota fiscal comprovando a compra da vacina.
A Diretora Geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED/MA), Fabiola Ewerton, explicou que esta campanha de vacinação contra febre aftosa está sendo bem diferente, considerando o contexto de pandemia em que estamos vivendo.
“Essa campanha está sendo bastante desafiadora. Tivemos a alteração do período de vacinação, a inovação de fazer a comprovação de forma virtual e esperamos que com o empenho de todos os envolvidos no processo vamos conseguir os índices vacinais preconizados pelo Ministério da Agricultura”, disse.
Fabiola Ewerton destacou ainda a aquisição de vacinas, por parte do governo do Maranhão, para doação em áreas indígenas, quilombolas e para produtores em situação de vulnerabilidade. “Essa já é a terceira campanha em que o Estado participa adquirindo as vacinas com recursos próprios. As vacinas doadas vão auxiliar muito no atendimento às áreas mais vulneráveis e assim conseguiremos alcançar os índices”, afirmou.
A fiscal estadual agropecuária da AGED e responsável no Estado pelo Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), Margarida Prazeres, ressalta que na hora da comprovação, é importante o produtor rural informar a coordenada geográfica da propriedade e também comprovem a vacinação do rebanho contra raiva e das bezerras contra brucelose. “Esses dados não são obrigatórios, mas fazem parte do cumprimento das ações que nos capacitarão a alcançar excelência na execução das ações de defesa sanitária animal em todo Estado”, esclareceu Margarida.