A palestra sobre Formação e manejo de capineira, iniciou ontem a programação técnica do III Dia de Campo do Gintegra (Grupo de Inovação em Sistemas Integrados de Produção). O evento, que se encerra nesta quarta-feira e é realizado pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), é destinado a estudantes do Centro de Ciências Agrárias.
A abertura ocorreu na manhã de ontem (26) e o agrônomo Marco Aurélio de Sousa Martins, conselheiro do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Maranhão (Fundepec-MA), representou o presidente José de Jesus Reis Ataíde. “Como parceiro institucional do Gintegra e da Uema estamos aqui neste evento de muita importância pela tecnologia que estão sendo mostradas de novas pastagens para alimentação animal”, afirmou Marco.
O professor dr. Luciano Muniz afirmou durante a abertura do Dia de Campo que a previsão é de que o Maranhão se torne autossuficiente na produção de alimentos e a irrigação é um das tecnologias que irá contribuir para isso. “O sistema de irrigação permite a produção de alimentos durante o período seco (sem chuvas), permitindo garantir a produção ao longo do ano”, ressaltou ele.
O engenheiro agrônomo Ricardo Lucas, que apresentou a palestra “Irrigação em pastejo intermitente”, afirmou que com o uso da irrigação para a produção de capim a pasto e a corte, é possível ampliar a quantidade de animais por hectare, que atualmente tem uma média nacional de 0,8 animal por hectare para 10 animais por hectare. “O que eu percebo é que cada vez mais os produtores investem no sistema de irrigação e que novos profissionais estão surgindo para atender esta demanda”, afirmou Ricardo Lucas.
As palestras do “III Dia de Campo do Gintegra: Manejo de plantas forrageiras” aconteceram no auditório do Curso de Engenharia de Pesca e a parte prática na Unidade de Produção Animal da Zootecnia – UNIPAZ.
No local serão apresentadas as etapas de preparação e manejo dos canteiros, feitas com os alunos da Uema para difundir as técnicas de conservação de forragem como: preparo dos canteiros, plantio, tratos culturais e manejo de cada espécie.
O GINTEGRA foi criado com o objetivo de desenvolver pesquisas e transferência de tecnologias relacionadas a interface solo, planta, animal, bem como economia e gases de efeito estufa em sistemas integrados de produção, como alternativa para contribuir com inovações que possibilitem o desenvolvimento sustentável da agropecuária regional.