De 1º a 30 de abril, os criadores maranhenses deverão vacinar pela última vez contra febre aftosa seus rebanhos de bois e búfalos de todas as idades. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto com Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) deliberou que o Estado está apto para suspensão da vacina devido ao alto índice de animais imunizados.
A campanha deste ano será antecipada, um requisito do MAPA para o Maranhão e de mais Estados que serão contemplados com a retirada da vacina, sendo eles: Amapá, Bahia, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe e não haverá prorrogação.
O Maranhão chega a esse status com o apoio do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec-MA) que desempenha um papel crucial nas campanhas de vacinação contra a febre aftosa. As iniciativas visam a imunização de mais de 10 milhões de bois e búfalos, assegurando a saúde e a produtividade do setor pecuário local. Essa participação ativa reflete o comprometimento do Fundepec-MA em garantir padrões elevados de sanidade animal, contribuindo para a consolidação da pecuária maranhense como referência nacional.
O presidente do Fundepec-MA, José de Jesus Reis Ataíde, ressaltou a importância estratégica de investir na prevenção de doenças animais. “A febre aftosa pode ter um impacto devastador na produção pecuária. Ao apoiar a vacinação em larga escala, buscamos não apenas proteger o gado, mas também preservar a economia e a segurança alimentar da população”, declarou.
Com a contribuição do Fundepec-MA, o Estado continuará avançando na consolidação de práticas sanitárias exemplares, promovendo um ambiente propício para o crescimento sustentável da pecuária. O Maranhão já possui o título de zona livre de aftosa com vacinação desde 2014, agora, aguarda as orientações do MAPA para validar o status sanitário de “Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação”.
Este compromisso conjunto entre Governo do Estado por meio da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED), o Fundepec-MA, órgãos parceiros e os produtores locais destaca a relevância da cooperação público-privada na busca por um setor pecuário resiliente e saudável. O Estado do Maranhão, avança na sua posição como protagonista na defesa da sanidade animal, contribuindo para o fortalecimento da economia e a garantia de alimentos seguros à população.