Com uma movimentação total (carne in natura + carnes processadas), de 176.455 toneladas, as exportações de carne bovina cresceram 6,5% no volume em junho, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. Em maio foram 181.138 toneladas. Em junho de 2021, as vendas ao exterior atingiram 165.644 toneladas. Os preços do produto brasileiro se valorizaram no mercado internacional e a receita no mês subiu de US$ 837 milhões em 2021 para US$ 1,45 bilhão em 2022, aumento de 37%.
Com esse resultado, o acumulado do primeiro semestre de 2022 encerrou com uma movimentação de 1.090.017 toneladas contra 880.006 toneladas no primeiro semestre do ano passado, elevação de 24%. Já a receita passou de US$ 4,085 bilhões em 2021 para US$ 6,245 bilhões em 2022, alta de 53%.
A China continua sendo a grande impulsionadora destes resultados: no primeiro semestre de 2021 comprou 401.577 toneladas e, no mesmo período de 2022, importou 544.069 toneladas (+ 35%), aumentando sua participação nas exportações brasileiras do produto de 45,6% para 49,9%. Na receita do semestre, as vendas para a China subiram 86%, passando de US$ 1,972 bilhão em 2021 para US$ 3,682 bilhões nos primeiros seis meses de 2022.
Os Estados Unidos também continuam elevando suas importações e se transformaram no segundo maior cliente do país: no primeiro semestre de 2021 compraram 42.482 toneladas e no de 2022 foram 97.924 toneladas (+ 130%), aumentando sua participação na movimentação total de 4,8% em 2021 para 9% em 2022. O terceiro maior cliente foi o Egito, com alta de 227% nas suas importações que passaram de 21.870 toneladas em 2021 para 71.648 toneladas em 2022. O quarto lugar entre os compradores foi ocupado por Hong Kong, que reduziu suas aquisições de 117.445 toneladas em 2021 para 51.432 toneladas em 2022. No quinto lugar está o Chile, com 39.825 toneladas importadas em 2021 e 35.620 toneladas em 2022 (-10,6%).
A sexta posição é das Filipinas, saindo de 29.300 toneladas no ano passado para 26.148 toneladas neste ano (- 5,9%). Na sétima posição vieram os Emirados Árabes, com compras de 21.836 toneladas em 2021 e 26.148 toneladas em 2022 (+ 19,8%). Israel ficou em oitavo lugar, com importações de 14.914 toneladas no ano passado e 22.461 toneladas neste ano (+50,06%). No total, 109 países aumentaram sua movimentação no semestre enquanto outros 43 reduziram.
FONTE: www.noticiasagricolas.com.br
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